O Zika vírus é transmitido aos humanos através da picada do mosquito Aedes Aegypti e vem sendo associado a casos de microcefalia em bebês de gestantes que contraem a doença durante a gestação. Os sintomas aparecem cerca de 2 a 12 dias após a picada do mosquito e podem  incluir: febre, manchas na pele, artralgia, conjuntivite, dores de cabeça, dor atrás dos olhos, fraqueza, dor abdominal, náuseas e diarréia. Apenas 25% das pessoas infectadas apresentam sintomas. Outras doenças manifestam – se de maneira parecida e são importantes diagnósticos diferenciais do Zika, como Dengue e Chikungunya, que, inclusive, são transmitidos pelo mesmo mosquito.

Existem algumas pesquisas que demonstraram a presença do vírus no leite materno, porém, não há comprovação da transmissão por esta via. Não há dados suficientes que justifique a  suspensão da amamentação, ou seja, a orientação é de que todas as mães continuem amamentando.

A principal ação de combate ao mosquito é evitar a sua reprodução, que ocorre em locais onde há acúmulo de água. Prevenir que a água se acumule, tampar caixas d água e piscinas, instalar telas em janelas e o uso diário de repelente são as principais medidas para manter uma gestação saudável e com menos risco.  A microcefalia é doença grave e pode ter consequências irreversíveis. Porém, não podemos esquecer que o Zika vírus não é a única causa da microcefalia, outros vírus e exposições também podem ser responsáveis por esta manifestação tão assustadora. Há muito o que entender ainda sobre esta doença e muitos são os estudos em andamento. Prevenção e um pré natal bem orientado é indispensável para segurança de mãe e bebê.